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Dust 2: os 18 anos do mapa mais famoso de Counter-Strike

Quando falamos da franquia Counter-Strike (CS) é impossível não relacionar os games com o mapa Dust e — principalmente — com seu sucessor Dust II.

Presente desde os primórdios do FPS, o mapa sempre foi a escolha ideal para a maioria dos jogadores, sejam eles casuais , sejam profissionais. E mesmo com quase 18 anos de história, Dust ainda se mantém ativo e presente no dia a dia dos jogadores.

Mas o que faz com que o mapa seja tão aclamado pela comunidade? Neste post você vai conhecer um pouco mais sobre sua importância para o CS e relembrar momentos únicos de sua história.

O surgimento de Dust 2

Lançado em 13 de março de 2001, de_dust2 apresentou como base um formato simples e extremamente atrativo para os players, priorizando o equilíbrio entre os dois lados do mapa.

Sua primeira versão, chamada simplesmente de Dust, foi um dos primeiros mapas de “defuse” juntamente com Nuke e Prodigy. A ideia do criador, David Johnston, veio de um mapa de outro jogo da Valve: Team Fortress 2.

Screenshot da versão inicial de TeamFortress 2

Foi daqui que surgiram as texturas iniciais que formaram a base dos mapas Dust. Mapa que seria localizado em algum lugar da região Norte da África e, em sua versão mais recente, foi confirmado por Jess Cliffe (designer do jogo original) que é baseado em Marrocos.

É inegável o sucesso que o Dust teve, tanto que o mapa esteve presente em todas as versões de Counter-Strike, desde a 1.0 até os dias atuais. Mas como CS é um jogo extremamente voltado para a competição, David queria criar algo mais equilibrado e simples.

Foi daí que surgiu Dust 2. Em seu blog, o criador diz que o desafio era manter a temática do antecessor, mas criando algo superior. Para isso, utilizou boa parte dos elementos presentes na primeira versão, trabalhando sempre no limiar de que o mapa deveria ser diferente sem perder sua identidade original.

Seu lançamento aconteceu na versão 1.1 do CS e desde lá chamou a atenção de toda a comunidade, dentro de servidores casuais públicos e também de partidas entre clãs. Esse interesse da parte competitiva da playerbase era algo que seu antecessor nunca havia conseguido atingir e, foi  nesse ponto, que o Dust 2 tornou-se o maior mapa da história.

Como equilíbrio era a palavra principal na cabeça do criador, o mapa apresentava 2 bombs com características distintas, corredores de longa distância que beneficiam a utilização de snipers (como o Fundo), espaços apertados (como a Varanda e o Escuro) e um Meio extremamente disputado.

Mapa na versão original do CS 1.6

Toda essa fórmula em um mapa quadrado, que sofreu poucas alterações de grande impacto ao longo do tempo, apenas atualizações e correções para se tornar cada vez mais polido para os modos competitivos, chegando à versão mais atual do game (Counter-Strike Global Offensive) como um dos mapas mais jogados.

Versão atual e o declínio do sucesso

Por mais que o mapa ainda esteja presente no seleto grupo competitivo, sua versão mais recente recebeu duras críticas da comunidade e dos jogadores profissionais.

Com o CS:GO se tornando referência do e-sports mundial, a Valve precisava manter o game renovado, tanto na parte gráfica, quanto no gameplay. Então começou grande atualização com todos os mapas presentes na rotação competitiva.

Era questão de tempo para que Dust2 tivesse um remake e, em Fevereiro de 2017, o mapa foi removido do seleto grupo para receber sua atualização. Em outubro do mesmo ano, os desenvolvedores anunciaram que o mapa voltaria em uma fase Beta, para que fosse testado em servidores casuais. Esse processo se estendeu até Abril de 2018, quando o mapa finalmente retornou para o grupo competitivo.

Base TR – Nova Dust II (esq) x Antiga versão

“Dust2 se tornou um mapa que os jogadores não esperam que altere. É um mapa que traz conforto. Por mais que tenha recebido uma mudança visual e algumas alterações na estrutura, ele continua sendo o mapa que algumas pessoas conhecem melhor do que o sua própria casa.” — disse Johnson quando o mapa voltou na sua fase beta.

É esse costume que fez com que o mapa tenha recebido duras críticas, além de diversos problemas iniciais com a otimização, dificultando a adaptação de jogadores que tinham um hardware com potência inferior.

Grandes momentos

Por mais que a comunidade ainda esteja com opiniões divididas sobre o mapa, ele continua sendo muito jogado e ainda proporciona momentos inesquecíveis. Confira alguns highlights que aconteceram no CS:GO que representam bem o impacto desses 18 anos de história:

Friberg vs. Hellraisers: DreamHack Summer 2014

 

GuardiaN vs. fnatic: SL i-League StarSeries XIV Finals

 

Shox vs. LG: ESL Pro League Season 3

 

NBK vs. Flusha: ESL One Cologne 2015

 

Hiko vs. NIP: ESL One Cologne 2014

 
 
Esse são alguns dos milhares de acontecimentos que passaram nesses anos de Dust2. Apesar de ter nascido sem muita expectativa e estar em um momento onde nem todos amam, o mapa continuará a ser parte do crescimento do Counter-Strike.

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